sexta-feira, 28 de outubro de 2011

AFINAL, O QUE É UM MEME?

Meme
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um meme, termo cunhado em 1976 por Richard Dawkins no seu bestseller O Gene Egoísta, é para a memória o análogo do gene na genética, a sua unidade mínima. É considerado como uma unidade de informação que se multiplica de cérebro em cérebro, ou entre locais onde a informação é armazenada (como livros) e outros locais de armazenamento ou cérebros. No que diz respeito à sua funcionalidade, o meme é considerado uma unidade de evolução cultural que pode de alguma forma autopropagar-se. Os memes podem ser ideias ou partes de ideias, línguas, sons, desenhos, capacidades, valores estéticos e morais, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida enquanto unidade autônoma. O estudo dos modelos evolutivos da transferência de informação é conhecido como memética.
Quando usado num contexto coloquial e não especializado, o termo meme pode significar apenas a transmissão de informação de uma mente para outra. Este uso aproxima o termo da analogia da "linguagem como vírus", afastando-o do propósito original de Dawkins, que procurava definir os memes como replicadores de comportamentos.
Ainda que tal possa surpreender alguns defensores da memética, conceitos similares ao de meme antecedem em muito a proposta de Dawkins, ocorrendo por exemplo no ensino Sufi, segundo o qual os Muwakkals são considerados como entes autônomos e elementares que constroem o pensamento humano.
A chave de todo ser humano é seu pensamento. Resistente e desafiante aos olhares, tem oculto um estandarte que obedece, que é a ideia ante a qual todos seus fatos são interpretados. O ser humano pode somente ser reformado mostrando-lhe uma ideia nova que supere a antiga e traga comandos próprios.
—Ralph Waldo Emerson
Clinton Richard Dawkins (Nairobi, 26 de março de 1941) é um eminente zoólogo, etólogo, evolucionista e popular escritor de divulgação científica britânico, natural do Quênia, além de ex-professor da Universidade de Oxford.
Dawkins é conhecido principalmente pela sua visão evolucionista centrada no gene, exposta em seu livro O Gene Egoísta, publicado em 1976. O livro também introduz o termo "meme", o que ajudou na criação da memética. Em 1982, ele realizou uma grande contribuição à ciência da evolução com a teoria, apresentada em seu livro O Fenótipo Estendido, de que o efeito fenotípico não se limita ao corpo de um organismo, mas sim de que o efeito influencia no ambiente em que vive este organismo. Desde então escreveu outros livros sobre evolução e apareceu em vários programas de televisão e rádio para falar de temas como biologia evolutiva, criacionismo e religião.
Dawkins também é famoso por sua defesa e divulgação de correntes como o ateísmo, ceticismo e humanismo. Também é um entusiasta do movimento bright e, como comentador de ciência, religião e política, um dos maiores intelectuais conhecidos no mundo.[1] Esses assuntos são retratados em "Deus, um delírio", livro de sua autoria que se tornou best-seller em várias partes do mundo. Através de diversos fatos científicos, Dawkins nos mostra sua ideia da inexistência de Deus. Em enquete realizada pela revista Prospect em 2005, sobre os maiores intelectuais da atualidade, Richard Dawkins ficou com a terceira posição, atrás somente de Umberto Eco e Noam Chomsky.
Por sua intransigente defesa à teoria de Darwin, recebeu o apelido de "rottweiler de Darwin" (Darwin's rottweiler), em alusão ao apelido de Thomas H. Huxley, que era chamado de "buldogue de Darwin" (Darwin's bulldog).


Já  “trollaram” você no Facebook? Chamaram você de “#ForeverAlone” no Twitter? Memes e mais “memes”, só vemos eles nas redes sociais e blogs alheios. Eles estão dominando – ou já dominaram – a internet sendo impossível deixar de ver um pela web. Pensando nisso, vamos explicar o que é um meme e de onde eles  podem surgir.
Eles podem ser uma imagem (como as “Rages Faces” acima), uma gíria ou bordão (“Senta lá, Claúdia” ou “Fica, vai ter bolo“), um vídeo (como as paródias do clipe “A banda mais bonita da cidade“), entre outros. Um meme não é um viral – qualquer coisa que se espalha na internet – é algo que além de se espalhar, ganha versões e pode ter seu significado alterado. Por exemplo, no vídeo “Sou Foda“, a versão original é um viral, mas tudo que derivou dele é meme. Além de ter várias versões, o cantor se tornou uma webceleb e originou até um selo “Sou foda” de qualidade.
Como eles se espalham?
Twitter
O microblog é um ambiente propício para isso. É fácil espalhar as coisas na rede social e as pessoas aderem a qualquer coisa. Por isso que o #memeday (13 de maio) nasceu no Twitter.
Blogs
A blogosfera é o principal canal de divulgação dos memes. Existem vários blogueiros que fizeram vários deles, como o #ForeverAlone,  chegar ao grande público brasileiro.


Reddit e outros sites
O site estrangeiro Reddit, que coloca em evidência toda o que bomba na internet, também ajudou a espalhar alguns memes como o FFFFFFFUUU, em janeiro de 2009.


 



prega peça e tira sarro de todos, conhecido pela arte da “trollagem”. É o personagem mais esperto e que quer sempre tirar vantagem dos outros.
LOL


sempre alegre e rindo.  LOL é uma sigla em inglês (Laughing Out Loud), ou seja, rindo muito, descontroladamente e alto, geralmente por alguma bobagem.
A cultura da internet é uma das coisas mais criativas da atualidade e o meme é uma de suas expressões mais fortes. Existem marcas que já estão se apropriando do tema para se relacionar com o público jovem, maioria dos “memefoliões” do Brasil. Muito mais do que isso, podemos perceber que a internet está viralizando sua cultura no dia-a-dia dos jovens. Eu não faço ideia de onde tudo isso vai, se é “modinha” ou não. O que nos resta é acompanhar e ver no que dá. Enquanto isso, manterei vocês atualizados sobre tudo o que rola na web.


  • MEME SÓ TEM NA WEB?
    Por que uma gíria tipo Todos Chora é um meme e um bordão que vem da TV (“Pedala Robinho”, “Ronaldo!”, etc) não é? A função dos dois é a mesma, só que a construção de cada um é bem diferente:  enquanto o meme é essencialmente colaborativo e orgânico, o bordão televisístico é algo repetido exaustivamente pelo programa e martelado na cabeça da audiência até que ela saia repetindo aquilo por ai. O blogueiro Daniel, autor do @naointendo, responsável por popularizar algumas Rage Faces no Brasil, diz que “a internet é como uma empresa em que cada um tem uma porcentagem de influência, ela não tem dono“, e o meme segue por aí.


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